sábado, julho 19

RUBEM ALVES, SIGA ELEGANTEMENTE LEVANDO SUA MISSÃO!

O escritor Rubem Alves

Meus amores lindos, bonita noite, bonita vida! 


A vida é imensa história de amor que cada um de nós escrevemos.

Seria possível listar milhões de motivos para alguém provar a  minha  admiração. Mas  todos conhecem  Rubem Alves.  
Hoje o silenciar dos pensamentos? Não meus  amores. Pois um homem feliz é aquele que, ao despertar, reencontra-se com prazer, reconhecendo-se como aquele que gosta de ser, sua infância pode ter  lhe servido o jiló mal cozido, mas sua alma tem o sabor refinado de ambrosia mineira.
Saber o que se é e o que se deseja ser: quanto sabor há nisso! Amo esse espírito, essa harmonia interior, sábia!

Amo você meu Rubem Alves, meu e tantos outros que saboreia palavras aprendiz.
Seu olhar brilhante, sua sensibilidade, sua inteligência sempre provocará  incêndio no coração.   Meu amado amigo de tantos  anos, de   horas e horas,  sua  ausência será  eterna  presença! 

Realmente,  " para provocar um  incêndio não  é  preciso fogo".  Siga elegantemente com  sua  luz, pois,  sei  que sempre virá me visitar, nos breves intervalos há muito  marcado!


Eterno amigo, confidente silencioso de tantos anos...  e  assim seguiremos  por aqui, com a fartura de seu acervo  literário, num caminho onde as crianças tem sede de sua sabedoria, de sua literatura e principalmente de sua  alma gostosa!




Ah,  o Encantador  Rubem Alves -  A todos que já reconhecem o valor do exercício da leitura para um melhor entendimento de tudo que acontece ao nosso redor, recomendo reservar um importante espaço  para estar com esse menino lindo, há tanta gente dentro dele. 


As vezes penso  que  perfeito em seu universo por trazer dai toda  humanidade.  E´, igual  em *PIMENTA* -  hoje,  você conseguiu  deixar meu coração,  ardendo de dor picante;  como  discordar de Deus??!!





Sua história e suas obras é o meu jardim que  permanecerá  com o mesmo  cuidado! Amo você Rubem Alves,  como  todo chuva lava   nossa imaginação e nos liberta da ignorância total.
Eu amo você Rubem Alves!
beijos
roswyta ribeiro




Nesse momento, já forjava o pensamento que seria um dos pilares da Teologia da Libertação, movimento que propunha que a religião fosse interpretada e praticada sob a perspectiva dos mais pobres, questionando, por exemplo, a noção de pecado e baseando-se, principalmente, em princípios de amor e na liberdade. Acreditava que a religião deveria ser mais um meio para melhorar o mundo dos vivos do que para garantir algo às pessoas depois de mortas. Contudo, suas ideias não foram bem recebidas pela Igreja. Como o teólogo e escritor Leonardo Boff, seu colega e amigo, sofreria retaliações pelos pensamentos que expôs e pela postura que adotou.



 


***Morreu na manhã deste sábado (19), às 11h50, o escritor Rubem Alves, aos 80 anos. A informação foi confirmada ao UOL pela assessoria de imprensa do Hospital Centro Médico de Campinas, onde Rubem estava internado desde o último dia 10 de julho.


Biografia
A trajetória de Rubem Alves foi em muito forjada e influenciada pela religião. Na juventude no Rio de Janeiro, encontrou no divino um abrigo para as maldosas brincadeiras das quais era alvo de seus colegas de escola, que o viam como um caipira de Minas Gerais – é que ele nasceu no dia 15 de setembro de 1933 em Boa Esperança, quando a cidade ainda se chamava Dores da Boa Esperança. Terminado o ginásio, foi estudar teologia no Seminário Presbiteriano do Sul. Depois de formado, voltou para seu Estado natal para atuar como pastor em meio a pessoas simples e pobres.
Depois de uma temporada de estudos em Nova York, voltou ao Brasil logo após o golpe militar de 1964 e foi denunciado como subversivo pela Igreja Presbiteriana. Para escapar daqueles que o perseguiam, retornou aos Estados Unidos junto de sua família. Lá, à convite da United Presbyterian Church – EUA (a Igreja Presbiteriana estadunidense) e do presidente do seminário teológico de Princeton, escreveu sua tese de doutorado, intitulada "Towards a Theology of Liberation", na qual colocava no papel as ideias que tomariam corpo como movimento.
Reprodução
Capa de "A Escola que Sempre Sonhei que Pudesse Existir", de Rubem Alves
Retornou ao Brasil já Ph.D, quando rompeu com a Igreja Presbiteriana e ficou desempregado. Voltaria a trabalhar lecionando no ensino superior, na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Rio Claro, e, a partir de 1974, seria professor da Unicamp até a sua aposentadoria.

Casou-se em 1959 com Lídia Nopper e juntos tiveram três filhos, Sérgio, Marcos e Raquel. Graças à garota, começou a escrever histórias para crianças. Dedicou-se à literatura e à poesia, entendia que ambas eram alimento para o corpo e agrado para a alma. Escrevendo realizou seu frustrado sonho de ser pianista. Via nas palavras o dom que lhe faltava para as notas musicais. Inspirado por Albert Camus, Nietzsche, Jorge Luis Borges, Roland Barthes, Fernando Pessoa e Manoel de Barros, dentre muitos outros, tornou-se um dos escritores brasileiros mais prolíficos e queridos.
Sua obra conta com mais de uma centena de livros –divididos entre infantis, de crônicas, educação, religião, teologia e até biografia ("Gandhi: a Magia dos Gestos Poéticos") –, dentre os quais merecem destaque "Ostra feliz não faz pérola", segundo colocado na categoria "Contos e crônicas" do prêmio Jabuti de 2009, "O que é religião", livro de introdução ao pensamento religioso, "A alegria de ensinar", no qual discute o conhecimento e as formas de transmiti-lo de geração a geração, "A Escola que Sempre Sonhei", também sobre educação, e os infantis "A Pipa e a Flor", "A Menina e o Pássaro Encantado" e "A Volta do Pássaro Encantado". Entendia que deveria abordar temas de complexidade filosófica de modo simples e compreensível, para que fossem acessíveis ao maior número de pessoas possível.
Reprodução
Capa do livro infantil "A Menina e o Pássaro", de Rubem Alves
Na década de 1980, tornou-se psicanalista –dizia-se heterodoxo, pois acreditava que a beleza habitava as profundezas do inconsciente. Teve sua própria clínica até 2004 e de seus pacientes tirou inspiração para boa parte de suas crônicas. Em depoimento publicado no site de Rubem Alves, Leonardo Boff disse que o amigo "transformou-se em mestre com pontos de vista originais sobre os mais diversos assuntos. Ele sabe falar poeticamente do prosaico e prosaicamente do poético. Na minha opinião, é um dos que melhor maneja a língua portuguesa em nossa geração com uma elegância e leveza de estilo que nos causam verdadeiro fascínio".

A formação humanista, o apreço pelas artes, o questionamento do poder e a carreira acadêmica transformaram Rubem Alves em um grande e respeitado educador – talvez o que melhor o defina na última parte de sua vida. Pensando sobre a educação, passou a questionar o modelo de ensino estabelecido, afirmava que a função do professor deveria ser a de provocar os alunos a procurarem respostas para as perguntas adotando uma posição mais próxima aos aprendizes, e não mais o adulto que simplesmente despeja conteúdos. O ambiente de aprendizado também deveria passar por mudanças profundas, aproximando-se mais das próprias casas das crianças, onde os cômodos serviriam como espécies de laboratórios íntimos que despertariam a atenção dos pequenos para as matérias a serem ensinadas. "A escola, querendo ou não, é um ambiente artificial.

 A vida não está acontecendo lá", declarou em entrevista à revista Educar para Crescer.
Em seu site, escreveu "Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar matemática, física, química, geografia, português. Essas coisas podem ser aprendidas nos livros e nos computadores. Dispensam a presença do educador. Educar é outra coisa. De um educador pode-se dizer o que Cecília Meireles disse de sua avó – que foi quem a educou: 'O seu corpo era um espelho pensante do universo'.
 O educador é um corpo cheio de mundos.... A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O mundo é maravilhoso, está cheio de coisas assombrosas. Zaratustra ria vendo borboletas e bolhas de sabão. A Adélia ria vendo tanajuras em voo e um pé de mato que dava flor amarela. Eu rio vendo conchas, teias de aranha e pipocas estourando... Quem vê bem nunca fica entediado com a vida. O educador aponta e sorri – e contempla os olhos do discípulo.
 Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a mesma coisa. Quando digo que minha paixão é a educação estou dizendo que desejo ter a alegria de ver os olhos dos meus discípulos, especialmente os olhos das crianças". Por essa colocar em prática essa linha de pensamento, receberia o título de professor emérito da Unicamp, em 1996, o prêmio "O educador que queremos", oferecido pela PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais), em 2003. 


Rubem Alves por Rubem Alves: escritor conta a própria trajetória em seu site16

Fonte:http://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/19/morre-aos-80-anos-o-escritor-rubem-alves.htm
"Tudo começa com o sonho, que é a face visível do desejo de Deus. Possuído pelo sonho, o homem trabalha. E do trabalho a obra nasce. Todas as obras nascem do sonho. Primeiro o sonho do jardineiro. Depois o jardim. Primeiro o sonho do grafiteiro. Depois o grafite.
Primeiro o sonho do padeiro. Depois o pão. A obra pronta é fascinante. Ela faz parar o pensamento. Mas, passado o momento de encantamento, a inteligência se impõe. Ela deseja entender. Quis então sonhar o sonho do qual o Aprendiz nasceu."





" E qual seria a tarefa primordial da educação senão levar-nos a aprender a amar, a sonhar, a fazer nossos próprios caminhos, a descobrir novas formas de ver, de ouvir, de sentir, de perceber, a ousar pensar diferente... a sermos cada vez mais nós mesmos, aceitando o desafio do novo?"
 Rubem Alves in Educação dos Sentidoswww.lojarubemalves.com.br
www.institutorubemalves.org.br

" Somos donos dos nossos atos, mas não somos donos dos nossos sentimentos. Somos culpados pelo que fazemos, mas não somos culpados pelo que sentimos. Podemos prometer atos. Não podemos prometer sentimentos. 'Eu sei que vou te amar, por toda minha vida vou te amor...' Lindo e mentiroso. Não se podem prometer sentimentos. Eles não dependem da nossa vontade. Sua existência é efêmera. Como o voo dos pássaros..." Rubem Alves in Ostra feliz não faz pérolawww.institutorubemalves.org.br
www.lojarubemalves.com.br






"Amor e amizade. São eles que nos fazem ser quem somos e podem nos mudar se deixarmos." "Resta quanto tempo? Não sei. O relógio da vida não tem ponteiros.




Nada escapa à mente de Rubem Alves, um observador arguto da vida e de seus pequenos momentos, possivelmente insignificantes para um olhar menos atento.

REFLEXÃO!
* * "UMA GRANDE REFLEXÃO" * *





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