sábado, setembro 24

SOMOS ETERNOS EM CADA CORAÇÃO...



      Meus amores bonita vida, bonito dia!


                   Hoje  quero compartilhar esta matéria  abaixo,
um  testemunho  real...


Recentemente minha mãe  faleceu ( 07.abril.2016 ) e minha irmã amada Malú  logo  depois ( 23.junho.2016 ) antes meu pai exatamente há  30  anos no Dia dos Pais, e minha irmã  Sonia há  19 anos, 01 dia pós seu aniversário deixando duas Princesas... com menos  de 03  anos  de idade ... um esposo apaixonado, num relacionamento de 19 anos entre namoro e noivado, mais 09  anos de casamento.  Mas aprendemos  Amar apenas e continuar  Amando!

Mas  o que posso dizer é  que DEUS existe... Não  brigo  com ELE.... lembrar desses momentos tristes me dá angustia...   Bom,  porém  a minha  Confiança  em DEUS  me permite pensar nos  melhores momentos  vividos juntos... e agradecer  a todos por  eles...  

Pode ser uma  alerta... um conforto... uma lição  de Paz....


Ana Blancato

Resposta a - Ana Blancato​....minha  amada sobrinha, adorável sobrinha não sou  suspeita pra dizer, pois  você admirável....  li  sua postagem abaixo, muito inteligente e  verdadeira.  

 A morte é tão necessária quanto a vida, essas juntas formam um elo que nossa capacidade de compreensão não consegue atingir. 

Neste seu relato emocionante entre a Vida e a Morte, entendo que somos movidos por perdas e vitórias, alegrias e dores, perfeições e  imperfeições e nossos  desafios de reabilitação é o reaprender a VIDA SERENA nos seus mínimos detalhes. 

Diariamente é um DESAFIO de Fé, uma  luta em várias dimensões para SERENAR a nossa caminhada por  aqui. Entender  que quem partiu cumprimiu  sua missão terrena, estava pronto para ir-se pela  vontade  de Nosso Pai Soberano, caso contrario essa passagem de todos nós por  este planeta  seria uma  PORCARIA! 

Somos iluminados, precisamos  agradecer sempre pois Nada nos é dado  além  de nossa capacidade de  enfrentamento... Estamos  e estaremos sempre trincados,  unindo  e colando-nos  a cada instante  através de nossas orações, nossa Fé  e gratidão  a DEUS, principalmente por ter nos permitido nos  conhecer  aqui neste mundo....  Acredito num mundo Celestial.. lá há  festas, justiça,  e não há a necessidade de milagres pra  serem felizes.... 

A vida precisa  de Poesia, poesia tem suas  magias, suas  belezas  e suas  dores... mas  nos  alimentam  que  é uma  maravilhaaaaa  outra, somos  sementes e  nossa  missão é  germinar... renascer... viver.... florir...frutificar e novamente... virar sementes de Boa  qualidade! 

Você é  esta gigante Flor de um  amor  de DEUS! Tia  ama você.

... beijos
*

 
De: Ana Blancato​ 
"Quando eu completei 10 anos de idade tive que dizer adeus à minha escola preferida porque só ia até a quarta série. Todas as vezes que passávamos na porta depois disso, uma lágrima quente e dolorida escorria pelo meu rosto. Tive muitos problemas em me adaptar a nova escola. Eu não queria novos amigos, eu não queria uma nova escola. Eu queria estabilidade.
 Desde cedo nunca aceitei bem mudanças. A separação dos meus pais foi o estopim para o meu bom comportamento. Eu não soube digerir com facilidade mas pensava que com a maturidade isso mudaria.
 Há uns 4 anos tive que me despedir do meu melhor amigo que estava indo pras gringas e de uma forma bem egoísta eu dizia pra ele não me abandonar. Sim, rumores sobre meu drama são verdadeiros.
 Há um ano, novamente, tive que me despedir da minha melhor amiga que estava indo pro outro lado do país e dessa vez eu tinha em mim que não iria sofrer, além do mais, eu já estava me "acostumando" às mudanças. Mentira! Eu quase morri de tanto chorar e pedir pra ela ficar.
 Esse ano, ninguém se mudou. Eu experimentei pela primeira vez na vida o que é perder alguém. Minha avó faleceu.
 Eu ri escandaloso em uma mesa de bar com os amigos e disse "Não estou abalada. Está tudo ótimo"; poucos dias depois eu mal conseguia comer ou respirar sem sentir dor física. Eu perdi 10 kg e um pouco da sanidade.
 Logo em seguida, minha madrinha faleceu. Foram tempos difíceis para aceitar o ciclo natural da vida. Eu nunca fui muito altruísta nesse aspecto...
 Eu chorei, gritei, questionei e foi só com o tempo que parou de doer.
 O triste é quando para de doer e você percebe que sobreviveu. Que mesmo com tantas tempestades o truque era só respirar. Que vários relacionamentos passaram e você ainda consegue amar mesmo depois de jurar frieza eterna. Que o tempo passou e você se esqueceu da letra da sua música favorita na adolescência. Que as pessoas que mais importam na sua vida hoje sequer existiam há 4 anos atrás e isso é normal. Dizem que faz parte do crescimento, mas eu sempre sofri com a síndrome do Peter Pan. Eu temia crescer, odiava mudanças e depois de tudo isso, só tenho uma constatação: eu sempre sobrevivi e nada vai mudar isso.
 Por mais que eu me sinta só muitas vezes, nunca estive. É só continuar respirando...


                                              Ana e seu violão, muitas vezes piano
*
Ana Luisa Blancato Borges Ribeiro, tem 22 anos, instrumentista e cantora,  estudante de psicologia  e Direito em Uberlândia/mg
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Roswyta
Ribeirão Preto/sp
24 de setembro 2016


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