Meus amores bonita vida, bonito dia!
Hoje quero compartilhar esta matéria abaixo,
um testemunho real...
Recentemente minha mãe faleceu ( 07.abril.2016 ) e minha irmã amada Malú logo depois ( 23.junho.2016 ) antes meu pai exatamente há 30 anos no Dia dos Pais, e minha irmã Sonia há 19 anos, 01 dia pós seu aniversário deixando duas Princesas... com menos de 03 anos de idade ... um esposo apaixonado, num relacionamento de 19 anos entre namoro e noivado, mais 09 anos de casamento. Mas aprendemos Amar apenas e continuar Amando!
Mas o que posso dizer é que DEUS existe... Não brigo com ELE.... lembrar desses momentos tristes me dá angustia... Bom, porém a minha Confiança em DEUS me permite pensar nos melhores momentos vividos juntos... e agradecer a todos por eles...
Mas o que posso dizer é que DEUS existe... Não brigo com ELE.... lembrar desses momentos tristes me dá angustia... Bom, porém a minha Confiança em DEUS me permite pensar nos melhores momentos vividos juntos... e agradecer a todos por eles...
Pode ser uma alerta... um conforto... uma lição de Paz....
Ana Blancato
Resposta a - Ana Blancato....minha amada sobrinha, adorável sobrinha não sou suspeita pra dizer, pois você admirável.... li sua postagem abaixo, muito inteligente e verdadeira.
A morte é tão necessária quanto a vida, essas juntas formam um elo que nossa capacidade de compreensão não consegue atingir.
Neste seu relato emocionante entre a Vida e a Morte, entendo que somos movidos por perdas e vitórias, alegrias e dores, perfeições e imperfeições e nossos desafios de reabilitação é o reaprender a VIDA SERENA nos seus mínimos detalhes.
Diariamente é um DESAFIO de Fé, uma luta em várias dimensões para SERENAR a nossa caminhada por aqui. Entender que quem partiu cumprimiu sua missão terrena, estava pronto para ir-se pela vontade de Nosso Pai Soberano, caso contrario essa passagem de todos nós por este planeta seria uma PORCARIA!
Somos iluminados, precisamos agradecer sempre pois Nada nos é dado além de nossa capacidade de enfrentamento... Estamos e estaremos sempre trincados, unindo e colando-nos a cada instante através de nossas orações, nossa Fé e gratidão a DEUS, principalmente por ter nos permitido nos conhecer aqui neste mundo.... Acredito num mundo Celestial.. lá há festas, justiça, e não há a necessidade de milagres pra serem felizes....
A vida precisa de Poesia, poesia tem suas magias, suas belezas e suas dores... mas nos alimentam que é uma maravilhaaaaa outra, somos sementes e nossa missão é germinar... renascer... viver.... florir...frutificar e novamente... virar sementes de Boa qualidade!
Você é esta gigante Flor de um amor de DEUS! Tia ama você.
... beijos*
De: Ana Blancato
"Quando eu completei 10 anos de idade tive que dizer adeus à minha escola preferida porque só ia até a quarta série. Todas as vezes que passávamos na porta depois disso, uma lágrima quente e dolorida escorria pelo meu rosto. Tive muitos problemas em me adaptar a nova escola. Eu não queria novos amigos, eu não queria uma nova escola. Eu queria estabilidade.
Desde cedo nunca aceitei bem mudanças. A separação dos meus pais foi o estopim para o meu bom comportamento. Eu não soube digerir com facilidade mas pensava que com a maturidade isso mudaria.
Há uns 4 anos tive que me despedir do meu melhor amigo que estava indo pras gringas e de uma forma bem egoísta eu dizia pra ele não me abandonar. Sim, rumores sobre meu drama são verdadeiros.
Há um ano, novamente, tive que me despedir da minha melhor amiga que estava indo pro outro lado do país e dessa vez eu tinha em mim que não iria sofrer, além do mais, eu já estava me "acostumando" às mudanças. Mentira! Eu quase morri de tanto chorar e pedir pra ela ficar.
Esse ano, ninguém se mudou. Eu experimentei pela primeira vez na vida o que é perder alguém. Minha avó faleceu.
Eu ri escandaloso em uma mesa de bar com os amigos e disse "Não estou abalada. Está tudo ótimo"; poucos dias depois eu mal conseguia comer ou respirar sem sentir dor física. Eu perdi 10 kg e um pouco da sanidade.
Logo em seguida, minha madrinha faleceu. Foram tempos difíceis para aceitar o ciclo natural da vida. Eu nunca fui muito altruísta nesse aspecto...
Eu chorei, gritei, questionei e foi só com o tempo que parou de doer.
O triste é quando para de doer e você percebe que sobreviveu. Que mesmo com tantas tempestades o truque era só respirar. Que vários relacionamentos passaram e você ainda consegue amar mesmo depois de jurar frieza eterna. Que o tempo passou e você se esqueceu da letra da sua música favorita na adolescência. Que as pessoas que mais importam na sua vida hoje sequer existiam há 4 anos atrás e isso é normal. Dizem que faz parte do crescimento, mas eu sempre sofri com a síndrome do Peter Pan. Eu temia crescer, odiava mudanças e depois de tudo isso, só tenho uma constatação: eu sempre sobrevivi e nada vai mudar isso.
Por mais que eu me sinta só muitas vezes, nunca estive. É só continuar respirando...
A morte é tão necessária quanto a vida, essas juntas formam um elo que nossa capacidade de compreensão não consegue atingir.
Neste seu relato emocionante entre a Vida e a Morte, entendo que somos movidos por perdas e vitórias, alegrias e dores, perfeições e imperfeições e nossos desafios de reabilitação é o reaprender a VIDA SERENA nos seus mínimos detalhes.
Diariamente é um DESAFIO de Fé, uma luta em várias dimensões para SERENAR a nossa caminhada por aqui. Entender que quem partiu cumprimiu sua missão terrena, estava pronto para ir-se pela vontade de Nosso Pai Soberano, caso contrario essa passagem de todos nós por este planeta seria uma PORCARIA!
Somos iluminados, precisamos agradecer sempre pois Nada nos é dado além de nossa capacidade de enfrentamento... Estamos e estaremos sempre trincados, unindo e colando-nos a cada instante através de nossas orações, nossa Fé e gratidão a DEUS, principalmente por ter nos permitido nos conhecer aqui neste mundo.... Acredito num mundo Celestial.. lá há festas, justiça, e não há a necessidade de milagres pra serem felizes....
A vida precisa de Poesia, poesia tem suas magias, suas belezas e suas dores... mas nos alimentam que é uma maravilhaaaaa outra, somos sementes e nossa missão é germinar... renascer... viver.... florir...frutificar e novamente... virar sementes de Boa qualidade!
Você é esta gigante Flor de um amor de DEUS! Tia ama você.
... beijos*
De: Ana Blancato
"Quando eu completei 10 anos de idade tive que dizer adeus à minha escola preferida porque só ia até a quarta série. Todas as vezes que passávamos na porta depois disso, uma lágrima quente e dolorida escorria pelo meu rosto. Tive muitos problemas em me adaptar a nova escola. Eu não queria novos amigos, eu não queria uma nova escola. Eu queria estabilidade.
Desde cedo nunca aceitei bem mudanças. A separação dos meus pais foi o estopim para o meu bom comportamento. Eu não soube digerir com facilidade mas pensava que com a maturidade isso mudaria.
Há uns 4 anos tive que me despedir do meu melhor amigo que estava indo pras gringas e de uma forma bem egoísta eu dizia pra ele não me abandonar. Sim, rumores sobre meu drama são verdadeiros.
Há um ano, novamente, tive que me despedir da minha melhor amiga que estava indo pro outro lado do país e dessa vez eu tinha em mim que não iria sofrer, além do mais, eu já estava me "acostumando" às mudanças. Mentira! Eu quase morri de tanto chorar e pedir pra ela ficar.
Esse ano, ninguém se mudou. Eu experimentei pela primeira vez na vida o que é perder alguém. Minha avó faleceu.
Eu ri escandaloso em uma mesa de bar com os amigos e disse "Não estou abalada. Está tudo ótimo"; poucos dias depois eu mal conseguia comer ou respirar sem sentir dor física. Eu perdi 10 kg e um pouco da sanidade.
Logo em seguida, minha madrinha faleceu. Foram tempos difíceis para aceitar o ciclo natural da vida. Eu nunca fui muito altruísta nesse aspecto...
Eu chorei, gritei, questionei e foi só com o tempo que parou de doer.
O triste é quando para de doer e você percebe que sobreviveu. Que mesmo com tantas tempestades o truque era só respirar. Que vários relacionamentos passaram e você ainda consegue amar mesmo depois de jurar frieza eterna. Que o tempo passou e você se esqueceu da letra da sua música favorita na adolescência. Que as pessoas que mais importam na sua vida hoje sequer existiam há 4 anos atrás e isso é normal. Dizem que faz parte do crescimento, mas eu sempre sofri com a síndrome do Peter Pan. Eu temia crescer, odiava mudanças e depois de tudo isso, só tenho uma constatação: eu sempre sobrevivi e nada vai mudar isso.
Por mais que eu me sinta só muitas vezes, nunca estive. É só continuar respirando...
Ana e seu violão, muitas vezes piano
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Ana Luisa Blancato Borges Ribeiro, tem 22 anos, instrumentista e cantora, estudante de psicologia e Direito em Uberlândia/mg
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Roswyta
Ribeirão Preto/sp
24 de setembro 2016