Meus amores lindos....
Aqui apresento uma manchete escrita pelo mais importante e dedicado coração amável no tema do respeito. Cada um tem sua opção e será respeitado carinhosamente. A sua bandeira pessoal tem fonte inesgotável de esforços e estímulos positivos. O pensamento é a alma da ação e ele conta profundamente. Em tudo esta o amor beneficiando uma série de reflexões, de uma análise que nos dará sem dúvida respostas valiosas. - Amo vocês....
Ana.... eternamente Ana
"Muitas pessoas elogiam o meu "jeito de pensar" e a forma como eu "bato de frente" com "visões" que me incomodam. Muitas pessoas me criticam por "nadar contra a corrente" ou me taxam como "a 'louquinha' rebelde que eu preferia não ser mãe"; principalmente quando falo em emancipação sexual feminina e já ouvi termos, tão ruins quanto ou ainda piores, como "chegou o domínio público" ou "usada ou ousada?". Muitas vezes me mandaram calar a boca ou direcionaram a palavra ao homem que estava sentado ao meu lado. Muitas vezes me direcionaram a palavra porque a outra pessoa ao lado era uma amiga negra ou uma "bichinha afeminada". Nessas vezes, eu me fiz porta-voz de uma militância que certamente não me "pertence", mas que para transcender, INFELIZMENTE, muitas vezes precisou do apoio de alguém "menos minoria" que pudesse se fazer ouvida naquele momento, mesmo que parcialmente - até porque sou mulher, cis, bissexual mas também sou branca, classe média, universitária de instituição privada; de fato, nunca senti na pele todas as opressões do mundo mas isso não é justificativa para que eu não aja de forma coerente ao bom senso ou para que eu seja rechaçada por me auto permitir questionar quem se oponha a lutas que não são "minhas" inicialmente.
Ontem, além de me decepcionar com a humanidade e as pessoas sem princípios que quebram garrafas no centro e largam os cacos no chão, causando assim uma perfuração na minha alpargata e consequentemente no meu pé! [uma hora de silêncio pra isso] Eu tive que ouvir de um "senhor Doutor em Direito" (o que muito me espantou e me fez derramar lágrimas de desespero) que a discriminação sempre existirá e que quanto mais dermos importância, pior fica. Uma entre tantas outras asneiras que eu me sujeitei a ouvir esperando o momento em que o "macho alfa" me "desse' o direito de resposta, mas tudo o que ele fez foi olhar para o meu namorado e responder à ele a pergunta que eu havia feito quando ele me disse que não conhecia homens machistas, só mulheres... Definitivamente, desconhece o conceito de machismo já que ele é a personificação em pessoa.
O "senhor Doutor em Direito" é docente na instituição Federal e ainda criticou a ausência de "doutores" lecionando em particulares... Aí, eu me pergunto, quais os tipos de profissionais que esse senhor está doutrinando? Existe Doutorado em opressão? Já não basta a faculdade de opressão cultural? O doutorado desse senhor, ao meu ver, foi uma escarrada na Constituição.
Hoje, depois de muito tempo, consegui ver a 12ª temporada de Grey's Anatomy e novamente derramei lágrimas, mas dessa vez foram lágrimas de felicidade em ver um episódio tão empoderado. Sempre aconselhei que todos vissem a série por n fatores que não vêm ao caso (nesse momento, mas pode me procurar que passo um tutorial), mas o sétimo episódio dessa temporada foi de CAIR O QUEIXO!
Começa com a legenda empoderada que trocou "Meu Deus" por "Minha Deusa" o que até então eu não estava entendendo por nunca ter me deparado com isso numa série - não é só uma questão feminista mas também religiosa; depois empoderamento das personagens negras (tanto Edwards quanto Maggie); uma lição sobre perdão e didática (não vou dar spoiler, mas é com a Blake e a Meredith), e por fim, mas não menos importante, uma desconstrução de preconceitos com o Chefe e a Arizona.
O que eu quero dizer com isso tudo é só isso: por mais que ainda existam pessoas que não enxerguem, que não acreditem, que não lutem, que sejam condescendentes e que tratem as lutas como algo obsoleto e "marginal"; a guerra contra os padrões conservadores já foi travada e o sucesso é inevitável, independente do tempo que leve. Fica um pedaço da letra de "Tombei" porque ninguém melhor pra falar disso que Carol Conka quando diz: "Depois que o alarme tocar não adianta fugir. Vai ter que se misturar ou se bater de frente periga cair".
E um alívio no coração em saber que ultimamente, na mesma proporção que tenho lidado com opressores, lidei com AMORES. Ninguém se encaixa naquilo que chamamos de "representatividade" constantemente, mas no final das contas, todos se encaixam e são OBRIGADOS a coexistir no coletivo. Não vejo motivos para não lutar por evolução e espalhar essa luta, que no final das contas, trata de amor. E não falo do amor vendido em uma propaganda da boticário para atrair público lgbt, mas do amor que quando alcançado vai me permitir tirar todas as aspas dos meus textões ou até mesmo de escrevê-los por fim.
Mas quem me conhece sabe que os meus textões não chegam nem perto das batalhas diárias que eu travo contra a opressão, então, como sempre, eu imploro: sejam grandes, sejam imensos, sejam "inresumíveis", sejam a pedra no sapato do preconceito que desconstrói quaisquer tentativas de chutar as minorias. Não se calem nunca. Amém! Paz de Lilith.
(esse deve ser meu décimo terceiro texto que ultrapassa dois mil carácteres... já já lanço um livro. vlw)"
Ontem, além de me decepcionar com a humanidade e as pessoas sem princípios que quebram garrafas no centro e largam os cacos no chão, causando assim uma perfuração na minha alpargata e consequentemente no meu pé! [uma hora de silêncio pra isso] Eu tive que ouvir de um "senhor Doutor em Direito" (o que muito me espantou e me fez derramar lágrimas de desespero) que a discriminação sempre existirá e que quanto mais dermos importância, pior fica. Uma entre tantas outras asneiras que eu me sujeitei a ouvir esperando o momento em que o "macho alfa" me "desse' o direito de resposta, mas tudo o que ele fez foi olhar para o meu namorado e responder à ele a pergunta que eu havia feito quando ele me disse que não conhecia homens machistas, só mulheres... Definitivamente, desconhece o conceito de machismo já que ele é a personificação em pessoa.
O "senhor Doutor em Direito" é docente na instituição Federal e ainda criticou a ausência de "doutores" lecionando em particulares... Aí, eu me pergunto, quais os tipos de profissionais que esse senhor está doutrinando? Existe Doutorado em opressão? Já não basta a faculdade de opressão cultural? O doutorado desse senhor, ao meu ver, foi uma escarrada na Constituição.
Hoje, depois de muito tempo, consegui ver a 12ª temporada de Grey's Anatomy e novamente derramei lágrimas, mas dessa vez foram lágrimas de felicidade em ver um episódio tão empoderado. Sempre aconselhei que todos vissem a série por n fatores que não vêm ao caso (nesse momento, mas pode me procurar que passo um tutorial), mas o sétimo episódio dessa temporada foi de CAIR O QUEIXO!
Começa com a legenda empoderada que trocou "Meu Deus" por "Minha Deusa" o que até então eu não estava entendendo por nunca ter me deparado com isso numa série - não é só uma questão feminista mas também religiosa; depois empoderamento das personagens negras (tanto Edwards quanto Maggie); uma lição sobre perdão e didática (não vou dar spoiler, mas é com a Blake e a Meredith), e por fim, mas não menos importante, uma desconstrução de preconceitos com o Chefe e a Arizona.
O que eu quero dizer com isso tudo é só isso: por mais que ainda existam pessoas que não enxerguem, que não acreditem, que não lutem, que sejam condescendentes e que tratem as lutas como algo obsoleto e "marginal"; a guerra contra os padrões conservadores já foi travada e o sucesso é inevitável, independente do tempo que leve. Fica um pedaço da letra de "Tombei" porque ninguém melhor pra falar disso que Carol Conka quando diz: "Depois que o alarme tocar não adianta fugir. Vai ter que se misturar ou se bater de frente periga cair".
E um alívio no coração em saber que ultimamente, na mesma proporção que tenho lidado com opressores, lidei com AMORES. Ninguém se encaixa naquilo que chamamos de "representatividade" constantemente, mas no final das contas, todos se encaixam e são OBRIGADOS a coexistir no coletivo. Não vejo motivos para não lutar por evolução e espalhar essa luta, que no final das contas, trata de amor. E não falo do amor vendido em uma propaganda da boticário para atrair público lgbt, mas do amor que quando alcançado vai me permitir tirar todas as aspas dos meus textões ou até mesmo de escrevê-los por fim.
Mas quem me conhece sabe que os meus textões não chegam nem perto das batalhas diárias que eu travo contra a opressão, então, como sempre, eu imploro: sejam grandes, sejam imensos, sejam "inresumíveis", sejam a pedra no sapato do preconceito que desconstrói quaisquer tentativas de chutar as minorias. Não se calem nunca. Amém! Paz de Lilith.
(esse deve ser meu décimo terceiro texto que ultrapassa dois mil carácteres... já já lanço um livro. vlw)"
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Meus amores, um belo aprendizado.
Uma lição que ainda me deixo conduzir pelo coração, pois a autora desse texto fantástico em seu ponto de vista de incurável guerreira a sua luta.
Parabéns minha sobrinha amada, a tia ama você e aqui estou para o que der e vier.
Amo você e a respeito profundamente.
Viva a vida, viva o amor....
Muito orgulho de você.
Muito orgulho de você.
beijos
tia Rose
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Roswyta
Ribeirão Preto - sp - br