quarta-feira, dezembro 10

O POTENCIAL DA GENEROSIDADE!


 
Meus  amores bonita vida!
Depois que lancei o meu primeiro livro,  tive e continuo colecionando alegrias, generosidade e gratidão a muitas pessoas  e a DEUS! 
 
Ontem recebi essa de um  renomado prof. amigo,  um mestre que dispensa  apresentação.  Verdadeiro significado  de amizade e serenidade para minha persistência.   
 
Meus amores,  sou grata  a muita gente, de  todos feliz e devendo muito por tamanha confiança  e carinho.  
 
Ao senhor Dr. Sérgio, fico honrada, emocionada por sua forma carinhosa com intenso brilho: generosidade.    Sempre  atencioso e me ajudando além do merecido, sou grata a ele e  esposa por essa simplicidade emocionante e rica.
 
  Quanta distinção e elegância. Eu, é que tenho a lhe agradecer sempre pela essência nata de sua humanidade, expressão dos pensamentos, dos conceitos e idéias.   
 
Somos  todos Construtores Amigos então, a humanidade esta carente dessa  amizade pura. 
 
Minha admiração eterna...
 
*  abraços.


 
 

O livro mostra um pouco da realidade das salas de aula do País. O psicólogo e professor da USP de Ribeirão Preto, Sérgio Kodato, é o autor da obra e falou sobre o retrato da educação no Brasil

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Convidados do programa de hoje, com o tema "Construindo/Desconstruindo AMIGOS".
Um carinho especial desse 
 CONSTRUTOR DE AMIGO, CONSTRUTOR  DE PAZ MUNDO AFORA.
 
Sergio Kodato disse:

 Desculpe a demora amiga, mas antes que esse livro fique um pouco antigo aí vai meus comentários: Ribeiro, Roswyta. O construtor de amigos: príncipe e poeta que reina além das montanhas. S.P.: Scortecci, 2014.

 O inspirador aroma do cafezinho matinal, a
maciez e ternura do pão de queijo, a sabedoria roceira multiplicada nos versos e prosas do poema mineiro, tudo isso se descortina e nos encanta no processo de leitura, deleite e degustação do livro de Roswyta Ribeiro. Muito mais que um método ou receita para se construir amizades, a citada autora mergulha profundo na subjetividade e solidariedade com o outro, tomado como interlocutor daquela gostosa e risonha conversa, ao pé do fogão à lenha...

 Aquecendo com abraços e palavras suaves, as narrativas e cartografias dos rituais culinários, encontros familiares arquetípicos dão uma saudade danada do “luar do meu sertão"... A autora nos convida a uma viagem pelas épocas de outrora, aonde vigorava e circulava a “arte do prosear”, a ética do “fio do bigode” e o companheirismo, entre irmãos, amigos e membros de uma mesma comunidade.

 A viagem da matreira literária de campina verde começa por Uberlândia e se refere a ela como: “perfeita para quem é apaixonado por natureza”. Eu, paulistano agitado, vivi um bom tempo nessa aprazível cidade, aonde conheci verdadeiramente o pão de queijo e a genitora de meu herdeiro, mas nunca havia ouvido alguém se referir a essa antiga corruptela desse modo tão natureba...

Nesse relato do seu projeto do “bem querer”, a leitura vai produzindo e reproduzindo sentidos para a existência que agora vai envelhecendo: lembrei quando estive na antiga poeirenta Tupaciguara, aonde cheirei pela primeira e única vez algumas carreiras de rapé... Os tupaciguarenses morreram de rir com meus escandalosos espirros, mas eu achei pouca graça e me consolei com um melado e substancioso “romeu e julieta”.

A obra nos ensina a arte do “bem viver”, que implica boas companhias, bons livros, discos e muito mais... a autora dialoga com Nietzsche, Shakespeare, Lorca, Cora Coralina, Adélia Prado, escuta os cânticos celestiais, os clássicos, Vivaldi, Strauss, os sons do silêncio... Esteve por Paris e outras plagas chiques e universais, chegando até as redes sociais aonde nossa vizinha rendeira é vanguardista do bom humor e da felicidade com jeito e cultura...


Cara Amiga Roswyta os pães de queijo, a goiabada com queijo estavam deliciosos, mas sua obra matreira e mineira é muito gostosa, na honrando a verdadeira tradição de Roland Barthes, de Saber com Sabor:

“... as palavras não são mais concebidas ilusoriamente como simples instrumentos, são lançadas como projeções, explosões, vibrações, maquinarias, sabores: a escritura faz do saber uma festa. (...) a escritura se encontra em toda parte onde as palavras têm sabor (saber e sabor têm, em latim, a mesma etimologia). (...) É esse gosto das palavras que faz o saber profundo, fecundo”. (Barthes)
 
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